1) A primeira coisa já está feita: desinvestir durante largos anos. A maioria das linhas secundárias portuguesas estão sem investimentos há muitas décadas. As velocidades são baixas, as instalações têm um aspecto degradado, o material circulante é antiquado e pouco confortável.
2) A partir do momento em que se decide a morte de uma linha, começa-se por fechar algumas estações sob o argumento de que não faz lá falta o pessoal, pois os comboios podem continuar a efectuar paragem, sendo a venda de bilhetes feita pelo revisor.
3) Com as estações vazias, e tratando-se de via única, o regime de exploração tem que ser alterado. Em vez do cantonamento telefónico em que o chefe de uma estação pede o avanço do comboio para a estação seguinte, adopta-se o Regime de Exploração Simplificado, em que é o próprio revisor que desce do comboio para telefonar a pedir via livre.
O novo sistema de exploração é mais barato, mas tem como resultado uma via férrea com edifícios deteriorados, sem vigilância, sem serviços comerciais, sem informações, sem nada.
4) O passo seguinte é afastar ainda mais os passageiros da ferrovia e obrigá-los a soluções rodoviárias. Muda-se os horários de maneira a não servirem ninguém. Os comboios chegam à cidade depois das oito ou nove da manhã, para não levar ninguém para as escolas ou para os empregos, e saem muito antes ou muito depois do fim da tarde. Arranja-se canais horários em horas de poucos passageiros para as composições circularem vazias. E para maior perversidade não se faz ligações decentes das linhas secundárias às da rede principal. Esvazia-se assim as primeiras e amputa-se também o tráfego das linhas principais.Eis a prova de que a linha dá prejuízo. Nem é preciso olhar para os números. Circulações vazias, estações degradadas, horários que não convêm, enfim, a habitual imagem negativa que o comboio tem em Portugal.
5) Depois, basta negociar com as autarquias. Pede-se a anuência para o encerramento da linha em troca da construção de uma variante, o arranjo de umas estradas, uns troços de uma qualquer IP ou IC (muitas vezes já prevista anteriormente), ou até um quartel dos bombeiros ou uma escola secundária. Estuda-se cuidadosamente as datas por forma a que o encerramento da linha não coincida com ano de eleições autárquicas ou legislativas.
6) Um acidente que interrompa a via pode ser um pretexto. Mas também pode ser a mudança do horário de Inverno para o de Verão ou vice-versa. Um dia qualquer, a linha fecha e o comboio deixa de apitar.
PUBLICO-1995/07/11
Portugal Em QWERT
terça-feira, 18 de agosto de 2020
terça-feira, 11 de fevereiro de 2020
Serra da Estrela
AÇAFATES Þ cesto baixo, sem tampa e sem asa, feito de verga fina.
ADUEIRO Þ guarda de rebanhos, Pastor.
ALFEIRE Þ gado que não cria.
ALFORGE Þ espécie de saco fechado nas extremidades e aberto ao meio, formando dois compartimentos.
ALMOFARIZ Þ vaso em que se tritura qualquer coisa com um pilão.
ALVÂO Þ gado leiteiro.
ASADO Þ vaso com asas.
BALDIOS Þ sem dono.
BILHAS Þ bojudo e de gargalo estreito.
CALDEIRO Þ recipiente metálico para aquecer liquidos.
CINCHOS Þ aro onde se aperta e espreme o queijo.
CINTAS Þ faixa comprida de pano para apertar ou cingir.
COADOR Þ pano para separar sólidos contidos em liquidos.
DEMANDA Þ à procura de...
FERRADA Þ vasilha onde se recolhe o leite ordenhado
FORMAS Þ moldes
FUEIRES Þ cada um dos paus que se ergue ao lado do carro dos bois.
FRANCELA Þ cincho de expremer queijos
MALHADAS Þ cama para os animais.
MANJEDOURAS Þ espécie de tabuleiro fixo em que se deita o alimento aos animais nas cortes e nas estrebarias.
ODRE Þ saco feito de pele de certos animais para transportar liquidos.
OVIL Þ curral de ovelhas.
PEGUEIRO Þ fabricante ou vendedor de pez.
REIMA Þ glutina.
SURROBECO Þ pano grosseiro semelhante ao burel.
http://homepage.oninet.pt/801mer/serra/_private/Glossario.htm
ADUEIRO Þ guarda de rebanhos, Pastor.
ALFEIRE Þ gado que não cria.
ALFORGE Þ espécie de saco fechado nas extremidades e aberto ao meio, formando dois compartimentos.
ALMOFARIZ Þ vaso em que se tritura qualquer coisa com um pilão.
ALVÂO Þ gado leiteiro.
ASADO Þ vaso com asas.
BALDIOS Þ sem dono.
BILHAS Þ bojudo e de gargalo estreito.
CALDEIRO Þ recipiente metálico para aquecer liquidos.
CINCHOS Þ aro onde se aperta e espreme o queijo.
CINTAS Þ faixa comprida de pano para apertar ou cingir.
COADOR Þ pano para separar sólidos contidos em liquidos.
DEMANDA Þ à procura de...
FERRADA Þ vasilha onde se recolhe o leite ordenhado
FORMAS Þ moldes
FUEIRES Þ cada um dos paus que se ergue ao lado do carro dos bois.
FRANCELA Þ cincho de expremer queijos
MALHADAS Þ cama para os animais.
MANJEDOURAS Þ espécie de tabuleiro fixo em que se deita o alimento aos animais nas cortes e nas estrebarias.
ODRE Þ saco feito de pele de certos animais para transportar liquidos.
OVIL Þ curral de ovelhas.
PEGUEIRO Þ fabricante ou vendedor de pez.
REIMA Þ glutina.
SURROBECO Þ pano grosseiro semelhante ao burel.
http://homepage.oninet.pt/801mer/serra/_private/Glossario.htm
segunda-feira, 14 de agosto de 2017
Língua
Gosto de sentir a minha língua roçar a língua de Luís de Camões
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar a criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior?
E deixa os Portugais morrerem à míngua
"Minha pátria é minha língua"
Fala Mangueira! Fala!
Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode esta língua?
Vamos atentar para a sintaxe dos paulistas
E o falso inglês relax dos surfistas
Sejamos imperialistas! Cadê? Sejamos imperialistas!
Vamos na velô da dicção choo-choo de Carmen Miranda
E que o Chico Buarque de Holanda nos resgate
E - xeque-mate! - explique-nos Luanda
Ouçamos com atenção os deles e os delas da TV Globo
Sejamos o lobo do lobo do homem
Lobo do lobo do lobo do homem
Adoro nomes
Nomes em ã
De coisas como rã e ímã
Ímã ímã ímã ímã ímã ímã ímã ímã
Nomes de nomes
Como Scarlet Moon de Chevalier, Glauco Mattoso e Arrigo Barnabé
e Maria da Fé
Flor de Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode esta língua?
Se você tem uma idéia incrível é melhor fazer uma canção
Está provado que só é possível filosofar em alemão
Blitz quer dizer corisco
Hollywood quer dizer Azevedo
E o Recôncavo, e o Recôncavo, e o Recôncavo meu medo
A língua é minha pátria
E eu não tenho pátria, tenho mátria
E quero frátria
Poesia concreta, prosa caótica
Ótica futura
Samba-rap, chic-left com banana
( - Será que ele está no Pão de Açúcar?
- Tá craude brô
- Você e tu
- Lhe amo
- Qué queu te faço, nego?
- Bote ligero!
- Ma' de brinquinho, Ricardo!? Teu tio vai ficar desesperado!
- Ó Tavinho, põe esta camisola pra dentro, assim mais pareces um espantalho!
- I like to spend some time in Mozambique
- Arigatô, arigatô!)
Nós canto-falamos como quem inveja negros
Que sofrem horrores no Gueto do Harlem
Livros, discos, vídeos à mancheia
E deixe que digam, que pensem, que falem
22/09/2003
* In Letra Só, selecção, organização e prefácio de Eucanaã Ferraz (edições Quasi, Lisboa), incluído no disco "Mundos no Mundo".
** Músico e letrista brasileiro. Nasceu em Santo Amaro da Purificação, Bahia, a 7 de Agosto de 1942. Da sua obra, destacam-se os discos: "Domingo" (1967), "Tropicália" (1969), "Barra 69 - Caetano e Gil ao vivo" (1969), "Caetano e Chico juntos ao vivo" (1972), "Circulado" (1991), "Noites do Norte" (2000), "Eu não peço desculpa" (2002), etc.
Ciberduvidas - 22/09/2003
Gosto de ser e de estar
E quero me dedicar a criar confusões de prosódia
E uma profusão de paródias
Que encurtem dores
E furtem cores como camaleões
Gosto do Pessoa na pessoa
Da rosa no rosa
E sei que a poesia está para a prosa
Assim como o amor está para a amizade
E quem há de negar que esta lhe é superior?
E deixa os Portugais morrerem à míngua
"Minha pátria é minha língua"
Fala Mangueira! Fala!
Flor do Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode esta língua?
Vamos atentar para a sintaxe dos paulistas
E o falso inglês relax dos surfistas
Sejamos imperialistas! Cadê? Sejamos imperialistas!
Vamos na velô da dicção choo-choo de Carmen Miranda
E que o Chico Buarque de Holanda nos resgate
E - xeque-mate! - explique-nos Luanda
Ouçamos com atenção os deles e os delas da TV Globo
Sejamos o lobo do lobo do homem
Lobo do lobo do lobo do homem
Adoro nomes
Nomes em ã
De coisas como rã e ímã
Ímã ímã ímã ímã ímã ímã ímã ímã
Nomes de nomes
Como Scarlet Moon de Chevalier, Glauco Mattoso e Arrigo Barnabé
e Maria da Fé
Flor de Lácio Sambódromo Lusamérica latim em pó
O que quer
O que pode esta língua?
Se você tem uma idéia incrível é melhor fazer uma canção
Está provado que só é possível filosofar em alemão
Blitz quer dizer corisco
Hollywood quer dizer Azevedo
E o Recôncavo, e o Recôncavo, e o Recôncavo meu medo
A língua é minha pátria
E eu não tenho pátria, tenho mátria
E quero frátria
Poesia concreta, prosa caótica
Ótica futura
Samba-rap, chic-left com banana
( - Será que ele está no Pão de Açúcar?
- Tá craude brô
- Você e tu
- Lhe amo
- Qué queu te faço, nego?
- Bote ligero!
- Ma' de brinquinho, Ricardo!? Teu tio vai ficar desesperado!
- Ó Tavinho, põe esta camisola pra dentro, assim mais pareces um espantalho!
- I like to spend some time in Mozambique
- Arigatô, arigatô!)
Nós canto-falamos como quem inveja negros
Que sofrem horrores no Gueto do Harlem
Livros, discos, vídeos à mancheia
E deixe que digam, que pensem, que falem
22/09/2003
* In Letra Só, selecção, organização e prefácio de Eucanaã Ferraz (edições Quasi, Lisboa), incluído no disco "Mundos no Mundo".
** Músico e letrista brasileiro. Nasceu em Santo Amaro da Purificação, Bahia, a 7 de Agosto de 1942. Da sua obra, destacam-se os discos: "Domingo" (1967), "Tropicália" (1969), "Barra 69 - Caetano e Gil ao vivo" (1969), "Caetano e Chico juntos ao vivo" (1972), "Circulado" (1991), "Noites do Norte" (2000), "Eu não peço desculpa" (2002), etc.
Ciberduvidas - 22/09/2003
domingo, 4 de outubro de 2015
Apoio a Amadores de Astronomia
É natural que a curiosidade suscitada por temas de algum modo relacionados com a Astronomia, divulgados por jornais, livros e mesmo programas escolares, desperte a vontade de adquirir um pequeno instrumento de observação e aprender a olhar o céu. No entanto, se o leitor se encontra nessa fase, prepare-se para enfrentar algumas dificuldades, próprias de qualquer aventura que se inicia. É que o número de obstáculos a ultrapassar é razoável, embora -- como verá -- todos eles sejam de fácil resolução: basta ter alguma paciência, pois, com o tempo, tudo se resolverá, de forma lenta mas suave. De resto, essa é uma das muitas virtudes da prática da Astronomia: o convite à calma, à paciência... à humildade!
Frequentemente se ouve a exclamação: «Às vezes estou em locais escuros, tenho curiosidade em olhar para o céu, mas aquilo é uma grande confusão.» Pois bem, o conselho mais razoável será: tenha calma, pegue num simples mapa do céu com algumas indicações sobre a sua utilização -- por exemplo, «O Pequeno Guia do Céu» ou «Carta Celeste», da Gradiva Publicações -- e comece por olhar o céu a partir de um lugar com alguma iluminação, para que o número de estrelas visíveis não seja muito grande, diminuindo assim a «confusão». Mas não se limite a seguir os «desenhos» e as ligações de estrelas propostas na bibliografia de que dispuser -- invente coisas na esfera celeste, imagine que determinadas estrelas «ligadas» de certa forma lhe parecem um garfo, um cogumelo, um gato ou uma salsicha. Tentando depois identificar tais estrelas com os desenhos vulgarmente publicados, irá percebendo quão fértil era a imaginação dos antigos para «verem», por exemplo, um Leão, uma Balança ou, mais difícil ainda, um Carneiro, desenhados no céu. Aos poucos, ir-se-á habituando a localizar Andrómeda, Sagitário ou Cefeu, apenas à custa de três ou quatro estrelas da região do céu respectiva, já sem pensar se elas dão ou não alguma sugestão da figura imaginada pelos nossos antepassados.
Após a utilização de um modesto binóculo, é natural que deseje saber o que são determinados «amontoados» de estrelas ou certas «nuvens», o que obrigará a recorrer a bibliografia um pouco diferente da anteriormente referida. Poderá então encontrar cerca de uma dúzia de livros -- em português -- distribuídos por várias editoras, em particular a Verbo, a Dinalivro, a Plátano e a Gradiva. Das duas últimas destacam-se «Introdução à Astronomia e às Observações Astronómicas» e «Guia Prático de Astronomia», respectivamente, obras que constituem também preciosos auxiliares para quem se disponha a adquirir e utilizar telescópios, ou mesmo a fotografar alguns astros.
Outra preocupação será a escolha de um telescópio! É que, para além do preço, há que ter em conta a qualidade e até o espaço ocupado. Para isso convém -- uma vez mais -- ter alguma paciência e trocar impressões com utilizadores já com experiência. Uma possibilidade será contactar a Associação Portuguesa de Astrónomos Amadores (APAA) -- Rua Alexandre Herculano, 57 - 4º Dt (Lisboa), às sextas-feiras à noite. Apesar de algumas naturais limitações, a APAA -- cujas instalações acabam de ser melhoradas -- é composta por elementos com conhecimentos diferenciados, a ponto de ser possível obter algum apoio em qualquer área de observação que cada um pretender iniciar ou aprofundar.
Quanto a equipamentos, será conveniente adquiri-los em locais onde, para além de indicações indispensáveis à iniciação, seja possível obter posteriormente informação sobre acessórios, técnicas de observação e captação de imagens, ou mesmo conselhos quanto à manutenção dos instrumentos adquiridos. Por exemplo, o Museu de Ciência -- Rua da Escola Politécnica, nº 56 (Lisboa) -- possui uma loja onde tais contactos e apoios podem ser obtidos, particularmente no que se refere a equipamento para fotografia astronómica e aos telescópios de melhor relação preço/qualidade actualmente disponíveis em Portugal. Nomeadamente os E-110 (78 contos), os E-110 M (150 contos) e os E -150 M (260 contos) -- apesar da (estranha) grande diferença de preços (provavelmente resultante de serem diferentes os «canais» de importação -- Tecnodidáctica e Transfoto) e de alguns reparos à qualidade do porta-oculares --, encontram-se já distribuídos por quase todo o país, tendo muitos dos seus possuidores adquirido as noções básicas da respectiva operação em acções que regularmente decorrem naquele museu.
Máximo Ferreira / PUBLICO-1995/07/11-116
Frequentemente se ouve a exclamação: «Às vezes estou em locais escuros, tenho curiosidade em olhar para o céu, mas aquilo é uma grande confusão.» Pois bem, o conselho mais razoável será: tenha calma, pegue num simples mapa do céu com algumas indicações sobre a sua utilização -- por exemplo, «O Pequeno Guia do Céu» ou «Carta Celeste», da Gradiva Publicações -- e comece por olhar o céu a partir de um lugar com alguma iluminação, para que o número de estrelas visíveis não seja muito grande, diminuindo assim a «confusão». Mas não se limite a seguir os «desenhos» e as ligações de estrelas propostas na bibliografia de que dispuser -- invente coisas na esfera celeste, imagine que determinadas estrelas «ligadas» de certa forma lhe parecem um garfo, um cogumelo, um gato ou uma salsicha. Tentando depois identificar tais estrelas com os desenhos vulgarmente publicados, irá percebendo quão fértil era a imaginação dos antigos para «verem», por exemplo, um Leão, uma Balança ou, mais difícil ainda, um Carneiro, desenhados no céu. Aos poucos, ir-se-á habituando a localizar Andrómeda, Sagitário ou Cefeu, apenas à custa de três ou quatro estrelas da região do céu respectiva, já sem pensar se elas dão ou não alguma sugestão da figura imaginada pelos nossos antepassados.
Após a utilização de um modesto binóculo, é natural que deseje saber o que são determinados «amontoados» de estrelas ou certas «nuvens», o que obrigará a recorrer a bibliografia um pouco diferente da anteriormente referida. Poderá então encontrar cerca de uma dúzia de livros -- em português -- distribuídos por várias editoras, em particular a Verbo, a Dinalivro, a Plátano e a Gradiva. Das duas últimas destacam-se «Introdução à Astronomia e às Observações Astronómicas» e «Guia Prático de Astronomia», respectivamente, obras que constituem também preciosos auxiliares para quem se disponha a adquirir e utilizar telescópios, ou mesmo a fotografar alguns astros.
Outra preocupação será a escolha de um telescópio! É que, para além do preço, há que ter em conta a qualidade e até o espaço ocupado. Para isso convém -- uma vez mais -- ter alguma paciência e trocar impressões com utilizadores já com experiência. Uma possibilidade será contactar a Associação Portuguesa de Astrónomos Amadores (APAA) -- Rua Alexandre Herculano, 57 - 4º Dt (Lisboa), às sextas-feiras à noite. Apesar de algumas naturais limitações, a APAA -- cujas instalações acabam de ser melhoradas -- é composta por elementos com conhecimentos diferenciados, a ponto de ser possível obter algum apoio em qualquer área de observação que cada um pretender iniciar ou aprofundar.
Quanto a equipamentos, será conveniente adquiri-los em locais onde, para além de indicações indispensáveis à iniciação, seja possível obter posteriormente informação sobre acessórios, técnicas de observação e captação de imagens, ou mesmo conselhos quanto à manutenção dos instrumentos adquiridos. Por exemplo, o Museu de Ciência -- Rua da Escola Politécnica, nº 56 (Lisboa) -- possui uma loja onde tais contactos e apoios podem ser obtidos, particularmente no que se refere a equipamento para fotografia astronómica e aos telescópios de melhor relação preço/qualidade actualmente disponíveis em Portugal. Nomeadamente os E-110 (78 contos), os E-110 M (150 contos) e os E -150 M (260 contos) -- apesar da (estranha) grande diferença de preços (provavelmente resultante de serem diferentes os «canais» de importação -- Tecnodidáctica e Transfoto) e de alguns reparos à qualidade do porta-oculares --, encontram-se já distribuídos por quase todo o país, tendo muitos dos seus possuidores adquirido as noções básicas da respectiva operação em acções que regularmente decorrem naquele museu.
Máximo Ferreira / PUBLICO-1995/07/11-116
domingo, 20 de setembro de 2015
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